Apesar de a beleza contar a favor, também é motivo de discriminação, apontam estudos
Ah, tinha que ser loura.” A frase, carregada de preconceito, é frequentemente ouvida por mulheres com essa cor de cabelo, especialmente, quando cometem uma gafe. Para Elaine Martins, especialista em coaching para mulheres, no Brasil a loura tem a conotação de ser atraente sexualmente, e tem sua imagem remetida a Marilyn Monroe e outras atrizes famosas, mesmo que inconscientemente.
Foto: Danilo Chamas / Fotomontagem iG sobre SXC
Apesar de não ser uma barreira escancarada, mulheres bonitas podem ter suas chances de contratação diminuídas em até 30%, diz pesquisa
“Se a mulher assumir uma posição de gerência e não se mostrar competente para o cargo, talvez esse estereótipo de ‘loura burra’ apareça. Principalmente quando comete algum deslize”, diz Elaine.
O conferencista motivacional Gilberto Wiesel diz que esse tipo de preconceito é absurdo e que não reflete a realidade do mercado de trabalho. “Hoje em dia, o que as empresas ou organizações como um todo estão buscando são pessoas que agreguem valor aos seus negócios, indiferentemente de serem negras, brancas, louras ou morenas, baixas ou altas, gordas ou magras. Essa brincadeira é ridícula”, afirma.
Inveja
Contudo, apesar de não ser uma barreira escancarada para o preenchimento de algumas posições, mulheres bonitas podem ter suas chances de contratação diminuídas em até 30%, aponta uma pesquisa de dois economistas israelenses. O motivo é a “inveja feminina”, considerando que a área de recursos humanos é composta em sua maioria por mulheres, diz Ze’ev Shtudiner, um dos autores.
Outra pesquisa, publicada em 2010 pela Escola de Negócios da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, afirma que mulheres bonitas são discriminadas quando tentam vagas em trabalhos considerados masculinos, como mestre de obras e engenheiro mecânico.
Para Wiesel, o preconceito não é contra a cor do cabelo ou à beleza da mulher. “O que ocorre muitas vezes não é o excesso de beleza que espanta, mas sim a forma de se vestir, a forma de se apresentar. É uma questão de postura.”
A empresária do setor de logística Carolina Sedlacek diz que já ouviu comentários maldosos pelo fato de ser loura. Segundo ela, esses comentários vieram de pessoas com quem ela tinha amizade. “Eu acho que o preconceito vai além do fato de ser loura. Acho que está relacionado com o fato de ser mulher e de chamar atenção pela aparência, ou porque é bonita, ou porque está bem arrumada.”
Preconceitos à parte, outro estudo publicado em 2005, intitulado Whay Beauty Matters (Por que Beleza é Importante, em inglês), dos economistas Markus M. Mobius e Tanya S. Rosenblat, diz que as pessoas bonitas confiam mais em suas próprias habilidades em entrevistas de emprego e, portanto, têm mais sucesso do que os feios na hora de brigar por vagas que oferecem salários maiores. Segundo a pesquisa, de 15% a 20% da vantagem da beleza provém da autoconfiança.
Fonte: Portal iG
Ah, tinha que ser loura.” A frase, carregada de preconceito, é frequentemente ouvida por mulheres com essa cor de cabelo, especialmente, quando cometem uma gafe. Para Elaine Martins, especialista em coaching para mulheres, no Brasil a loura tem a conotação de ser atraente sexualmente, e tem sua imagem remetida a Marilyn Monroe e outras atrizes famosas, mesmo que inconscientemente.
Foto: Danilo Chamas / Fotomontagem iG sobre SXC
Apesar de não ser uma barreira escancarada, mulheres bonitas podem ter suas chances de contratação diminuídas em até 30%, diz pesquisa
“Se a mulher assumir uma posição de gerência e não se mostrar competente para o cargo, talvez esse estereótipo de ‘loura burra’ apareça. Principalmente quando comete algum deslize”, diz Elaine.
O conferencista motivacional Gilberto Wiesel diz que esse tipo de preconceito é absurdo e que não reflete a realidade do mercado de trabalho. “Hoje em dia, o que as empresas ou organizações como um todo estão buscando são pessoas que agreguem valor aos seus negócios, indiferentemente de serem negras, brancas, louras ou morenas, baixas ou altas, gordas ou magras. Essa brincadeira é ridícula”, afirma.
Inveja
Contudo, apesar de não ser uma barreira escancarada para o preenchimento de algumas posições, mulheres bonitas podem ter suas chances de contratação diminuídas em até 30%, aponta uma pesquisa de dois economistas israelenses. O motivo é a “inveja feminina”, considerando que a área de recursos humanos é composta em sua maioria por mulheres, diz Ze’ev Shtudiner, um dos autores.
Outra pesquisa, publicada em 2010 pela Escola de Negócios da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, afirma que mulheres bonitas são discriminadas quando tentam vagas em trabalhos considerados masculinos, como mestre de obras e engenheiro mecânico.
Para Wiesel, o preconceito não é contra a cor do cabelo ou à beleza da mulher. “O que ocorre muitas vezes não é o excesso de beleza que espanta, mas sim a forma de se vestir, a forma de se apresentar. É uma questão de postura.”
A empresária do setor de logística Carolina Sedlacek diz que já ouviu comentários maldosos pelo fato de ser loura. Segundo ela, esses comentários vieram de pessoas com quem ela tinha amizade. “Eu acho que o preconceito vai além do fato de ser loura. Acho que está relacionado com o fato de ser mulher e de chamar atenção pela aparência, ou porque é bonita, ou porque está bem arrumada.”
Preconceitos à parte, outro estudo publicado em 2005, intitulado Whay Beauty Matters (Por que Beleza é Importante, em inglês), dos economistas Markus M. Mobius e Tanya S. Rosenblat, diz que as pessoas bonitas confiam mais em suas próprias habilidades em entrevistas de emprego e, portanto, têm mais sucesso do que os feios na hora de brigar por vagas que oferecem salários maiores. Segundo a pesquisa, de 15% a 20% da vantagem da beleza provém da autoconfiança.
Fonte: Portal iG
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