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sábado, 29 de janeiro de 2011

A Justiça é uma ilusão?

A concepção de justiça do povo é uma e a concepção de justiça dos governantes é outra?
Estaremos “condenados” ao que já dizia Sólon: "A justiça é como uma teia de aranha: retém os insetos pequenos, enquanto os grandes rebentam com a teia e ficam livres"?


Dinheiro como Dívida - Money as Debt

Sobre a contrafação de dinheiro praticado pelos bancos

Murray N. Rothbard é considerado um dos grandes pensadores no campo da economia, da história, da filosofia política, e do direito. Estabeleceu-se como o principal teórico austríaco na metade final do século XX, e aplicou a análise austríaca a tópicos históricos, como a Grande Depressão de 1929 e a história do sistema bancário americano. Rothbard combinou os pensamentos de americanos individualistas do século XIX com a economia austríaca.

Excerto de "The Mystery of Banking”

[O Mistério da Banca, por Murray N. Rothbard]

«Donde é que veio o dinheiro? Veio – e isto é a coisa mais importante que se deve saber sobre o sistema bancário moderno – veio do NADA (out of thin air). Os bancos comerciais – ou seja, os bancos que utilizam o sistema de reservas fracionais – criam dinheiro a partir do nada. Basicamente fazem o mesmo que os contrafatores (falsificadores). Os falsificadores, também, criam dinheiro a partir do nada imprimindo alguma coisa que fazem passar por dinheiro ou por um recibo de depósito de dinheiro. Desta forma, retiram fraudulentamente riqueza da comunidade, das pessoas que ganharam verdadeiramente o seu dinheiro. Da mesma forma, os bancos que utilizam o sistema de reservas fracionais contrafazem recibos de depósitos de dinheiro, que depois fazem circular como equivalentes ao dinheiro entre as pessoas. “Há uma exceção a esta comparação: A lei não trata estes recibos dos bancos como falsificações.»

Money as Debt

legendado em português


Dinheiro como Dívida - Money as Debt @ Yahoo! Video

Prostíbulos do capitalismo

Trechos de artigo de Emir Sader*.

Nesses territórios se praticam todos os tipos de atividade econômica que seriam ilegais em outros países, captando e limpando somas milionárias de negócios como o comércio de armamentos, do narcotráfico e de outras atividades similares.

Os paraísos fiscais, que devem somar um total entre 60 e 90 no mundo, são micro-territórios ou Estados com legislações fiscais frouxas ou mesmo inexistentes. Uma das suas características comuns é a prática do recebimento ilimitado e anônimo de capitais. São países que comercializam sua soberania oferecendo um regime legislativo e fiscal favorável aos detentores de capitais, qualquer que seja sua origem. Seu funcionamento é simples: vários bancos recebem dinheiro do mundo inteiro e de qualquer pessoa que, com custos bancários baixos, comparados com as médias praticadas por outros bancos em outros lugares.

Eles têm um papel central no universo das finanças negras, isto é, dos capitais originados de atividades ilícitas e criminosas.
...
Um ministro da economia da Suíça – dos maiores e mais conhecidos paraísos – declarou em uma visita a Paris, defendendo o segredo bancário, chave para esses fenômenos: “Para nós, este reflete uma concepção filosófica da relação entre o Estado e o indivíduo.” E acrescentou que as contas secretas representam 11% do valor agregado bruto criado na Suíça.
...
Uma sociedade sem segredo bancário, em que todos soubessem o que cada um ganha – poderia ser chamado de paraíso. Mas é o contrário, porque se trata de paraísos para os capitais ilegais, originários do narcotráfico, do comercio de armamento, da corrupção. Existem, são conhecidos, quase ninguém tem coragem de defendê-los, mas eles sobrevivem e se expandem, porque são como os prostíbulos – ilegais, mas indispensáveis para a sobrevivência de instituições falidas, que tem nesses espaços os complementos indispensáveis à sua existência.

*Emir Sader, sociólogo e cientista, mestre em filosofia política e doutor em ciência política pela USP – Universidade de São Paulo

(Ler na íntegra: http://limpinhocheiroso.blogspot.com/2011/01/emir-sader-os-prostibulos-do.html)


O Direito de fato se encontra nas ruas? Somente assim a Justiça não seria uma ilusão?

Dica de leitura:

O Direito Achado na Rua - tese de doutoramento do Prof. José Geraldo de Sousa Jr, docente da UnB.
http://bdtd.bce.unb.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=3612

2 comentários:

  1. A cultura da prisão é um sentimento da sociedade. Ela acha que com isso está se protegendo, mas é o contrário, pois o indivíduo volta pior da cadeia.

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  2. Se o indivíduo que cometeu o delito, não for pra cadeia, ficaremos à merce do mesmo. Se eles saem piores,é porque esta escolha é feita pelos próprios. Só que infelizmente o sistema é falho, então eles fazem o que bem entende lá dentro e ao sair estão formados na criminalidade. Cada ser humano escolhe o caminho que vai trilhar, não justifica poucas condições, pois quem quer trabalhar honestamente com certeza tem serviço.

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