Após abandonar carreiras promissoras no mercado financeiro, brasileiros desenvolvem site com ambiente personalizado de ensino
Ainda em fase de testes, o site Geekie já é visto como promessa de contribuição tecnológica para melhorar o processo de ensino e aprendizagem nas escolas. A ferramenta ainda é pouco detalhada. Sabe-se apenas que será um simulador com para diagnosticar com mais precisão as dificuldades dos alunos com ares de vídeo game. O trunfo que valoriza o projeto antecede o produto: o currículo dos idealizadores.
Primeiros colocados nos vestibulares e aprovados para cursos de especialização em algumas das melhores instituições do mundo, os fundadores abandonaram carreiras promissoras no mercado financeiro para se dedicar à ferramenta. “A gente sempre quis fazer algo que impactasse a educação e depois de muita conversa e planejamento acreditamos que podemos realmente fazer isso”, diz Claudio Sassaki, filho de professora aposentada da rede pública que passou em 1º lugar em Arquitetura e Urbanismo na Universidade de São Paulo (USP), se formou e foi para Stanford cursar MBA e mestrado em Educação.
Apesar da formação, Sassaki foi atraído para bancos de investimento com Goldman Sachs e Credt Suisse. Foi em cargos importantes nestas empresas que parte dos novos parceiros. Entre eles, Eduardo Bontempo – formado em Administração pela Fundação Getúlio Vargas e que cursava o mestrado no Massachussetts Institute of Tecnology (MIT) – e Alfredo Sandes – graduado em Engenharia Eletrônica pelo ITA, onde foi aprovado em 1º lugar, após ser o melhor aluno de Sergipe durante os três anos do ensino médio e membro das fundações Estudar e Roberto Rocca.
Além dos três, a equipe conta com talentos da área de desenvolvimento e colaboradores pedagógicos entusiasmados com a ideia. Também são parceiros nesta fase piloto, instituições públicas e privadas que já testam o produto em diferentes regiões do País.
Bontempo diz que há anos os colegas conversavam sobre como a tecnologia, que já é indispensável em tantas áreas, participava muito pouco da Educação. No MIT ele era um dos coordenadores de um grupo que investigava o sistema escolar brasileiro e, segundo conta, as conclusões eram melhores do que a percepção média dos brasileiros. “De forma alguma via-se o Brasil como atrasado. Alguns indicadores eram até tidos como modelos possíveis para outros países. Mas em relação a tecnologia ainda há um caminho longo a percorrer”, conta.
“Não temos a pretensão de ser um Khan brasileiro”
Sassaki diz que a intenção não é fazer algo parecido com a Khan Academy, por exemplo, que massificou o conteúdo ao disponibilizá-lo de forma simples e gratuita na internet. Pelo contrário, a proposta é personalizar. “Nós admiramos muito as pessoas que deram o passo da massificação, mas não temos a pretensão de ser o Khan brasileiro.”
Segundo os idealizadores, o novo site se inspira em games para manter o interesse dos jovens e chegar a resultados mais precisos. “O jogo é a linguagem do jovem. Mantém o desafio e tem maior tolerância ao erro. Isso é fundamental para que as pessoas façam tentativas”, comenta Sassaki, dando pistas de como será dado o diagnóstico.
Os testes começaram com turmas pequenas e ganham escala nas próximas semanas. As escolas que participam do projeto piloto recebem o apoio pessoal de membros da equipe Geekie. A intenção é ter um ambiente que se adapte ao que aluno sabe ou não e possa ajudar tanto a ele quanto seu professor. “Queremos, mais ainda, precisamos, trazer os professores para o nosso lado. E a recepção tem sido boa. Todo professor quer fazer um bom trabalho e acaba gostando do que o ajuda”, diz.
Fonte: Portal iG
Ainda em fase de testes, o site Geekie já é visto como promessa de contribuição tecnológica para melhorar o processo de ensino e aprendizagem nas escolas. A ferramenta ainda é pouco detalhada. Sabe-se apenas que será um simulador com para diagnosticar com mais precisão as dificuldades dos alunos com ares de vídeo game. O trunfo que valoriza o projeto antecede o produto: o currículo dos idealizadores.
Primeiros colocados nos vestibulares e aprovados para cursos de especialização em algumas das melhores instituições do mundo, os fundadores abandonaram carreiras promissoras no mercado financeiro para se dedicar à ferramenta. “A gente sempre quis fazer algo que impactasse a educação e depois de muita conversa e planejamento acreditamos que podemos realmente fazer isso”, diz Claudio Sassaki, filho de professora aposentada da rede pública que passou em 1º lugar em Arquitetura e Urbanismo na Universidade de São Paulo (USP), se formou e foi para Stanford cursar MBA e mestrado em Educação.
Apesar da formação, Sassaki foi atraído para bancos de investimento com Goldman Sachs e Credt Suisse. Foi em cargos importantes nestas empresas que parte dos novos parceiros. Entre eles, Eduardo Bontempo – formado em Administração pela Fundação Getúlio Vargas e que cursava o mestrado no Massachussetts Institute of Tecnology (MIT) – e Alfredo Sandes – graduado em Engenharia Eletrônica pelo ITA, onde foi aprovado em 1º lugar, após ser o melhor aluno de Sergipe durante os três anos do ensino médio e membro das fundações Estudar e Roberto Rocca.
Além dos três, a equipe conta com talentos da área de desenvolvimento e colaboradores pedagógicos entusiasmados com a ideia. Também são parceiros nesta fase piloto, instituições públicas e privadas que já testam o produto em diferentes regiões do País.
Bontempo diz que há anos os colegas conversavam sobre como a tecnologia, que já é indispensável em tantas áreas, participava muito pouco da Educação. No MIT ele era um dos coordenadores de um grupo que investigava o sistema escolar brasileiro e, segundo conta, as conclusões eram melhores do que a percepção média dos brasileiros. “De forma alguma via-se o Brasil como atrasado. Alguns indicadores eram até tidos como modelos possíveis para outros países. Mas em relação a tecnologia ainda há um caminho longo a percorrer”, conta.
“Não temos a pretensão de ser um Khan brasileiro”
Sassaki diz que a intenção não é fazer algo parecido com a Khan Academy, por exemplo, que massificou o conteúdo ao disponibilizá-lo de forma simples e gratuita na internet. Pelo contrário, a proposta é personalizar. “Nós admiramos muito as pessoas que deram o passo da massificação, mas não temos a pretensão de ser o Khan brasileiro.”
Segundo os idealizadores, o novo site se inspira em games para manter o interesse dos jovens e chegar a resultados mais precisos. “O jogo é a linguagem do jovem. Mantém o desafio e tem maior tolerância ao erro. Isso é fundamental para que as pessoas façam tentativas”, comenta Sassaki, dando pistas de como será dado o diagnóstico.
Os testes começaram com turmas pequenas e ganham escala nas próximas semanas. As escolas que participam do projeto piloto recebem o apoio pessoal de membros da equipe Geekie. A intenção é ter um ambiente que se adapte ao que aluno sabe ou não e possa ajudar tanto a ele quanto seu professor. “Queremos, mais ainda, precisamos, trazer os professores para o nosso lado. E a recepção tem sido boa. Todo professor quer fazer um bom trabalho e acaba gostando do que o ajuda”, diz.
Fonte: Portal iG
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