
Redes de comunicação foram criadas pelos dissidentes a partir do Facebook e do Twitter. Os telefones móveis registram tudo e levam para o YouTube, aumentando os custos da repressão.
Além disso, as transmissões via satélite da televisão árabe Al-Jazeera que romperam o monopólio governamental sobre as informações no Egito, desempenham papel vital na promoção desses movimentos.
Assim, os ditadores se vêem obrigados a pensar muito sobre a utilização da repressão ante o Tribunal Penal Internacional.
Os jovens egípcios também estão dando uma lição aos EUA e à sua política externa no Oriente Médio:
O fundamentalismo islâmico não é um monstro e a opinião dos povos deve conduzir a política externa americana e não o contrário, como tem sido.
Embora o Facebook e o Twitter tenham tido sua importância para a comunicação e mobilização, os sindicatos e as organizações de fábricas desempenharam um papel fundamental.
Os jovens nos levam à reflexão: além da habilidade no manuseio de tais ferramentas que revolucionaram os movimentos no mundo árabe, externaram sem violência, sua insatisfação diante do que os adultos mais velhos lhes oferecem como perspectiva de vida.
Os adultos não tão jovens não tem dado mais conta dos problemas do mundo.
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