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domingo, 3 de abril de 2011

Educação no exílio ou dimensão existencial da educação

*Göran Björk

O tema deste trabalho é a dimensão existencial da educação.

Esta dimensão educacional, chamada de competência existencial, é formulada em contraste com as qualidades funcionais da educação, da chamada competência funcional.

O objetivo é investigar a constituição da educação no contexto de uma competência funcional e existencial.O estudo é focado principalmente na antropologia da educação e os centros de discussão na questão dos seres humanos e de devir.

O estudo centrou-se na antropologia da educação porque é importante fazer perguntas, mesmo fora das tradições de cultura ocidental e da filosofia.

A escolha de perspectiva fez com que o estudo se concentrasse nos conceitos de educação e significados nas duas culturas originais em que a Europa e a civilização ocidental se baseiam, viz. do grego e da cultura hebraica.

Nesta perspectiva, o Antigo Testamento, a teologia da tradição cristã, judáica ou os documentos e elementos de tempo pré-judeus dão informações importantes.

Mas a contribuição cultural grega também tem que ser criticamente analisada e interpretada.

A pesquisa educacional tem se preocupado principalmente com a tensão dicotômica entre o indivíduo e o coletivo.

Esta inclinação polar e antagônica da educação torna difícil elucidar a diferença entre o existencial individual e funcional e a dimensão coletiva da educação.

Um modelo alternativo cresce a partir do estudo da cultura pré-judaica.

Esta alternativa, chamada de modelo tricotômico, é usada para estudo em seres humanos para sair das estruturas ideológicas da dicotomia entre indivíduos e coletivos.

NERA-congresso
15.- 18. Março de 2001, Estocolmo, Suécia

* Professora de Educação da Universidade Åbo Akademi –
VAASA - Finlândia


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