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quarta-feira, 23 de março de 2011

A morte de Elizabeth Taylor






Uma mulher belíssima, de corpo e alma, além de grande atriz.

A ela minha gratidão pelos densos filmes que nos legou:


“Assim Caminha a Humanidade” (1956), “Gata em Teto de Zinco Quente” (1959), “De Repente, no Último Verão” (1960), “Disque Butterfield 8” (1960) e “Quem Tem Medo de Virginia Woolf?” (1966)

Talento de Liz Taylor foi maior que sua fama

Casamentos, separações, escândalos, alcoolismo, problemas de peso, paixão por diamantes, operações delicadas, obras filantrópicas. E, como se não bastasse, Michael Jackson.

É uma pena que a biografia de Elizabeth Taylor tenha sido tão atribulada e que – na hora de sua morte aos 79 anos - seus obituários sejam obrigados a dedicar tanto espaço com sua vida pessoal. Porque ela foi, por cerca de 15 anos, a encarnação mais concreta de um conceito abstrato: a estrela de cinema.

Alguém com uma beleza quase sobre-humana (pele muito branca, cabelos muito negros, olhos azuis violeta) que sabia atuar, que escolhia bem os filmes e que arrastava multidões aos cinemas com seu carisma.

Em seus anos de ouro, Liz Taylor enfileirou uma série de grandes atuações ainda hoje impressionante: ““Assim Caminha a Humanidade” (1956), “Gata em Teto de Zinco Quente” (1959), “De Repente, no Último Verão” (1960), “Disque Butterfield 8” e “Quem Tem Medo de Virginia Woolf?” (1966), entre outros.

E não eram papéis fáceis, ancorados apenas na beleza da atriz. Havia, entre eles, uma mulher rechaçada sexualmente pelo marido, outra que enlouquece ao ver sua paixão platônica ser literalmente canibalizada, uma call girl com um trauma de infância que pula de um caso para outro e assim por diante.

O sujeito ia ver Elizabeth Taylor e acabava trombando com um daqueles dramas psicológicos densos de Tennesse Williams ou Edward Albee. Como estrela de cinema, ela também cumpriu sua função social: ajudou a popularizar esses e outros grandes autores.

Claro, houve umas tranqueiras no meio do caminho, sendo “Cleópatra” (1960) a mais espalhafatosa delas. E o fato é que a partir de “Virginia Woolf” os momentos de brilho de Liz se tornaram cada vez mais raros, quase inexistentes.
Mas basta voltar para seus grandes filmes dos anos 50 ou 60 para lembrar como a combinação de beleza e talento pode chegar à potência máxima no cinema.
(Ricardo Calil - Portal IG)

Who's Afraid of Virginia Woolf? (1966)
Quem tem medo de Virgínia Woolf?


Sinopse
Martha e George são casados, já estão na meia-idade, são intelectuais, se amam e se odeiam. Depois de uma festa na casa do pai de Martha, o presidente da universidade onde George leciona, o casal retorna até a sua residência próxima. Já de madrugada, e bastante embriagados, eles acolhem Nick e Honey, um jovem casal que também estava na mesma festa e mora longe. Nick é outro professor da universidade. Quando os jovens chegam, estão também embriagados. Constrangidos com o clima tenso entre George e Martha, que acabaram de ter uma violenta discussão, eles recomeçam a beber junto com seus anfitriões. Martha se insinua abertamente para Nick e humilha George que, despeitado, “inventa” um tipo de “jogo da verdade”, induzindo as pessoas a seu redor a confessarem detalhes intímos. Só que George não diz quando fala a verdade e quando mente sobre si mesmo, enquanto seus confusos interlocutores dizem mentiras que pensavam ser verdades – geralmente escondidas e escabrosas, mas logo desvendadas pelos outros.
Elenco:
Elizabeth Taylor, Richard Burton, George Segal e Sandy Dennis
Oscar:
Elizabeth Taylor (melhor atriz)
Sandy Dennis (atriz coadjuvante)
Richard Sylbert, George James Hopkins( direção de arte)
Haskell Wexler (fotografia)
Irene Sharaff (figurino)

Um comentário:

  1. Associação de luta contra a Aids presta homenagem a Liz Taylor


    Atriz criou, em 1991, sua própria Fundação contra a doença


    AFP - 23/03/2011 - 14:36


    GABRIEL BOUYS


    Fãs, em homenagem à atriz, colocaram flores em sua estrela na Calçada da Fama, em Hollywood




    WASHINGTON - A atriz Elizabeth Taylor, falecida nesta quarta-feira (23), aos 79 anos, deixa uma "herança monumental" em matéria de apoio à pesquisa contra a Aids, destacou a amfAR, uma das principais associações americanas de luta contra a doença.


    "Ela era, sem nenhuma dúvida, uma das personalidades que mais inspiraram a luta contra a Aids", destacou a amfAR (American Foundation for AIDS Research) sobre a atriz hollywoodiana, que se tornou militante do combate à doença, presidindo também ações internacionais da organização.


    "Ela deixa uma herança monumental que permitiu prolongar e melhorar a vida de milhões de pessoas e que enriquecerá outras, nas próximas gerações", destacou a associação.


    Liz Taylor esteve ao lado das vítimas da Aids desde os anos 1980.


    Nenhuma outra celebridade, exceto talvez a princesa Diana, foi tão comprometida no levantamento de recursos para financiar a pesquisa contra a doença, numa época na qual causava medo e as pessoas enfermas eram estigmatizadas.


    A amfAR foi fundada em 1985, ano em que um outro astro de Hollywood, o ator Rock Hudson, amigo de Liz Taylor, morreu de complicações ligadas à Aids.


    Elizabeth Taylor lançou sua própria Fundação contra a Aids em 1991, tendo recebido, no ano seguinte, o prêmio Jean Hersholt.
    (R7)

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