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sexta-feira, 18 de março de 2011

Orfeu Negro foi o primeiro contato entre Obama e Brasil

Obama e o Brasil se “conheceram” pela primeira vez por meio do filme Orfeu Negro
(1959) de Marcel Camus, que mostrou versão lírica de uma favela carioca.

O filme baseou-se no musical “Orfeu da Conceição”, escrito por Vinicius de Moraes e com músicas de Tom Jobim e Luiz Bonfá, sendo uma tranposição do mito grego de Orfeu e Eurídice para uma favela carioca, na época de carnaval, encenado por um elenco quase exclusivamente negro.

A história consta da biografia de Obama,"Dreams from my father”.


Orfeu Negro


Título original: (Orphée Noir)
Lançamento: 1959 (França)
Direção: Marcel Camus
Atores: Breno Mello, Marpessa Dawn, Lourdes de Oliveira, Léa Garcia.
Duração: 103 min
Gênero: Drama

Sinopse


No Carnaval Orfeu (Breno Mello), condutor de bonde e sambista que morra no morro, se apaixona por Eurídice (Marpessa Dawn), uma jovem do interior que vem para o Rio de Janeiro fugindo de um estranho fantasiado de Morte (Ademar da Silva). Mas o amor de Orfeu por Eurídice irá despertar o ciúme de sua ex-noiva, Mira (Lourdes de Oliveira).

Orfeu Negro ganhou a Palma de Ouro no Festival de Cannes e o Oscar de melhor filme estrangeiro

Um comentário:

  1. Não se esqueçam que Obama é estadunidense...


    Douglas Yamagata


    A visita de Barack Obama ao Brasil se deu em meio às turbulências mundiais, onde por um lado os japoneses ainda “descobrem” suas vítimas do terremoto, e de outro há investidas armadas contra a Líbia.


    O momento para retocar estas imagens aos brasileiros não poderia ser melhor. Grande parcela dos brasileiros adora “puxar o saco” de gringos, e não seria diferente com Obama – potencializado pelas mídias brasileiras que também vestem o “complexo de vira-latas” e fazem um grande carnaval midiático para recepcionar o representante do grande império.


    Apesar de todo elogio ao povo brasileiro (onde o teatro é um cenário ideal), muitas palavras não foram digeridas.


    Dizer que o Brasil hoje é um exemplo de democracia que superou a ditadura militar, nos faz lembrar do apoio dos EUA à ditadura brasileira – e não seria caso de se redimir ou se reparar? Associe-se a isso o movimento imposto ao Afeganistão e Iraque, cuja guerra ainda permanece por interesses petrolíferos, assim como a atual guerra na Líbia que se inicia. Quem são eles para falar de democracia?


    Os governos progressistas e de esquerda na América Latina sepultaram a ALCA (Área de Livre Comércio das Américas), mas Obama sutilmente reforçou a teoria liberal do livre comércio. Alías, livre comércio só existe se for a favor deles. É só recordar o protecionismo sobre os produtos agrícolas.


    No entanto, o que fica de positivo na visita de Obama, é o reconhecimento de que o Brasil não é mais um país a ser menosprezado.


    As recém descobertas camadas de pré-sal no litoral brasileiro são de grande interesse aos estadunidenses, pois internamente consomem cerca de 2/3 de petróleo importado. As futuras negociações sobre o petróleo podem e devem ser de grande valia ao Brasil, e consequentemente, ao desenvolvimento do nosso país. Só não podemos confiar muito nos yankees e agirmos de modo entreguista. Lembrar que existem muitos políticos “vira-latas” que adoram um yankee e não mediriam esforços para entregar, como é o caso do ex-tudo e atual-nada, José Serra.


    As Olimpíadas e a Copa do Mundo, também podem ser “vitaminados” com investimentos estadunidenses no país. Aliás, acredito que sejam investimentos saudáveis não só por se tratar do Brasil, mas também por se tratar de esporte – melhor investir em esportes do que em armas!


    Entretanto, o que fica da imagem de Obama não é de um presidente negro, humilde, que se esforça em fazer embaixadinhas e que fala três palavras em português. Fica ainda, a imagem de um representante de um país imperialista, que explora a democracia como armas para subjulgar outros países, que tem a sociedade mais doente e individualista, que não tem pudor em seus atos, movida pelos interesses do dinheiro, e não, de construir uma sociedade mundial mais igualitária e plenamente desenvolvida.


    Os Estados Unidos é o que é, e isso não vai mudar rapidamente. Acima de tudo, Obama é estadunidense

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