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"Quando começares a tua viagem para Ítaca, reza para que o caminho seja longo, cheio de aventura e de conhecimento...enquanto mantiveres o teu espírito elevado, enquanto uma rara excitação agitar o teu espírito e o teu corpo." ...Konstantinos Kaváfis,trad.Jorge de Sena in Ítaca
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domingo, 29 de maio de 2011

Os bandos neoliberais

As hordas primitivas, selvagens, anárquicas e guerreiras evoluem, segundo Durkheim, como "o agregado social mais elementar", e de acordo com Freud são “regidas pela força e pelo desejo imperialista do pai”, estando ambas as formas já antes presentes em Engels que define as hordas como o embrião na gênese da propriedade (pelo ataque e pelo saque) e depois, já muito para cá do século XVI, da origem do Estado.

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“o Bando, visto pelos antropólogos, é a organização social mínima, nomadizando em função das estações num território relativamente autônomo, agrupando grupos de uma ou várias famílias, não tendo uma contextura institucional, nem diferenciação funcional, nem estratificação, mas apenas alguns papéis temporários e não hereditários como o de caçador ou de xamã, que adquiriram temporariamente sobre o seu grupo uma influência limitada à gestão dos itinerários, das paragens, do consenso do grupo e das relações com os vizinhos. Se o chefe cometer erros ou der provas de arbitrariedade, todos se afastam dele e o bando torna-se demasiado restrito para garantir a sua própria subsistência”

“Introdução à Antropologia”, Claude Riviére, ediç. 70 pag. 128, (2010)
by xatoo


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