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segunda-feira, 11 de julho de 2011

Lagarde avisa sobre as "consequências devastadoras" de incumprimento dos EUA

As agências rating trabalham para gente sem pátria que só quer lucro?
Os EUA também estão sendo prejudicados?
O capitalismo está morto e só falta desligar a maquina que o mantém vivo?

Vejamos a entrevista concedida por Lagarde ao programa "This Week" da cadeia de televisão ABC ( extraído do Jornal de Notícias)


foto Paul J. Richards/AFP


A directora-geral do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde, alertou este domingo para as "consequências devastadoras" de um eventual incumprimento dos Estados Unidos da América face aos compromissos com os seus credores sobre a economia norte-americana e mundial.

Numa entrevista concedida ao programa "This Week" da cadeia de televisão ABC, Lagarde, que assumiu funções na terça-feira, elogiou também o seu antecessor, Dominique Strauss-Kahn pelo "excelente trabalho" à frente do Fundo Monetário Internacional (FMI).

"Se estivermos perante um cenário de incumprimento, teremos, evidentemente, subida das taxas de juros, quedas enormes nas bolsas e consequências verdadeiramente devastadoras, não só para os EUA, mas para toda a economia mundial", afirmou Lagarde, acrescentando que não imagina esta probabilidade "nem por um segundo".

Os EUA encontram-se actualmente num impasse político, pois democratas e republicanos não se entendem quanto à possibilidade de aumentar o limite da dívida pública do país, que foi atingido em meados de Maio.

O Tesouro norte-americano tem insistido que até 2 de Agosto terá esgotado todos os recursos para evitar que os compromissos com os detentores de obrigações norte-americanas não sejam honrados.

Alguns economistas estimam que o Tesouro ainda teria meios para controlar a situação após esta data, mas Lagarde partilha dos receios do governo norte-americano.

A responsável do FMI considerou que se as negociações não forem bem sucedidas até essa data, seria "um verdadeiro choque" e "uma má notícia" para as economias.

Questionada sobre Strauss-Kahn, que abandonou o cargo depois de ter sido acusado de violação, Lagarde afirmou que o seu compatriota fez um "excelente trabalho".
No entanto, admitiu que quando uma instituição perde o seu director-geral desta maneira "isso deixa marcas".

"Algumas pessoas sentiram-se muito atingidas, outras sentiram-se traídas. É uma alquimia estranha, feita de frustração, irritação, por vezes cólera e por vezes de uma tristeza muito forte", declarou.

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