Classe C prefere imóveis de dois quartos e prioriza conforto a status
Nos bairros de classe média das grandes cidades brasileiras é comum nos depararmos com imensos edifícios dividindo espaço com casas simples, até mesmo sem reboco. Mas a discrepância, em muitos casos, fica principalmente da porta para fora. “A nova classe média está muito mais preocupada com conforto do que com status”, afirma Luciana Aguiar, antropóloga e sócia da empresa de consultoria e pesquisa Plano CDE.
“As prioridades são outras. São pessoas que geralmente gastam o que restou do salário com eletrodomésticos de última geração. A casa é colorida e arrumada por dentro, mas quem passa na frente nem imagina”, afirma.
Nos bairros de classe média das grandes cidades brasileiras é comum nos depararmos com imensos edifícios dividindo espaço com casas simples, até mesmo sem reboco. Mas a discrepância, em muitos casos, fica principalmente da porta para fora. “A nova classe média está muito mais preocupada com conforto do que com status”, afirma Luciana Aguiar, antropóloga e sócia da empresa de consultoria e pesquisa Plano CDE.
“As prioridades são outras. São pessoas que geralmente gastam o que restou do salário com eletrodomésticos de última geração. A casa é colorida e arrumada por dentro, mas quem passa na frente nem imagina”, afirma.
Mercado imobiliário
Hoje com mais posses, a classe C exige segurança e se protege em condomínios fechados, sendo que 25% dessa camada vive de aluguel. O tipo de apartamento mais procurado contempla dois dormitórios, que comportam famílias multinucleares e todo tipo de bens de consumo.
Recuperadas da crise econômica mundial ocorrida entre o fim de 2008 e início de 2009, as construtoras e incorporadoras atentaram para essa preferência e, em 2010, focaram seus lançamentos em imóveis dentro desse perfil.
Classe C prefere imóveis de dois quartos e prioriza conforto a status
Só na cidade de São Paulo, maior mercado do País, as unidades de dois quartos representaram, aproximadamente, 40% do total das vendas entre janeiro e novembro de 2010, segundo dados do Sindicato da Habitação do Estado de SP (Secovi). O destaque ficou para os imóveis de 46 m² a 65 m², com 39% de participação do total de unidades vendidas. Em seguida, vieram as unidades de 66 m² a 85 m², com 22%, e as de 86 m² a 130 m², com 17%.
O aumento do emprego formal, a queda das taxas de juros e o lançamento do Minha Casa, Minha Vida – programa do Governo Federal que enquadra imóveis de até R$ 130 mil e beneficia famílias com renda de três a dez salários mínimos – estão entre os fatores que facilitaram a compra de imóveis nos últimos anos.
De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a classe C é formada por famílias que recebem mensalmente de cinco a dez salários mínimos, o que hoje corresponde a 33% do total de brasileiros, ou seja, 57 milhões de pessoas. Em 2002, esse grupo era composto por 13 milhões de habitantes (26% da população).
Fonte: Portal iG
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