Mamma Roma sonha com uma vida burguesa, mas suas esperanças se confrontam com a realidade. Ela vive em um contexto social que impossibilita a realização de seus sonhos. A vida se mostra mais dura e cheia de desencantos do que ela pode imaginar. Em seu segundo filme, o cineasta italiano Pier Paolo Pasolini faz poesia com cinema em ""Mamma Roma"". Num filme belo, porém ainda marcado pelo neo-realismo que fez escola durante as décadas de 1940 e 1950, o polêmico diretor italiano consegue pôr seu dedo malicioso e cheio de lirismo nessa película produzida em 1962.
Numa retomada dos procedimentos neo-realistas do pós-guerra, Pasolini volta sua câmera para os bairros pobres da periferia de Roma e filma a vida errante dos personagens ao som de Schubert. O filme se mostra belo e mesmo com uma clara influencia ""rosseliniana"". Só Pasolini conseguiria filmar ""Mamma Roma"" com tanto sentimentalismo sem tirar a critica social da base da história.
Ficha Técnica: "Mamma Roma", Idem, 1962 - 110 mim, preto & branco. De Pier Paolo Pasolini, com Anna Magnani, Franco Citti, Ettore Garofolo, Silvana Corsini, Luisa Loiano e Paolo Volponi
Fonte: SESC CineClube Silenzio
http://youtu.be/3ZhIitjiBLc
Curiosidades
Este filme é um grande objeto de estudo para muitos pesquisadores do cinema, pelo fato de que seus planos e ângulações são fortemente inspirados em afrescos de Giotto, Caravaggio e outros grandes artistas plásticos.
Nos estudos, os pesquisadores abordam a influência das
artes plásticas no cinema e na constituição de sua linguagem
Fonte: Wikipédia
Nenhum comentário:
Postar um comentário