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domingo, 3 de junho de 2012

Roma, città aperta

Inspirado na vida real de Dom Luigi Morosini, "Roma, Cidade Aberta" é o filme símbolo do neo-realismo italiano. Realizado logo depois da libertação da capital italiana, o filme conta com as magistrais interpretações de Anna Magnani e Aldo Fabrizi. É antológica a cena da morte de Pina, personagem de Magnani.

O filme foi agraciado com o Grande Prêmio do Festival de Cannes, em 1946. Anna Magnani, muito longe dos tipos estereotipados e imaturos das atrizes de Hollywood, interpreta uma mulher do povo e mostra todo o seu talento de atriz dramática que a tornou uma celebridade mundial.
Fonte: 70 anos de cinema
Sinopse
Entre os anos de 1943 e 1944, a cidade de Roma, ocupada pelos nazistas, é declarada "cidade aberta", a fim de evitar bombardeios aéreos. Neste momento comunistas e católicos unem-se para combater os alemães e as tropas fascistas.

Elenco
• Anna Magnani .... Pina
• Marcello Pagliero .... Luigi Ferrari
• Vito Annichiarico .... Marcello, o filho de Pina
• Nando Bruno .... Agostino
• Harry Feist .... major Bergmann
• Giovanna Galletti .... Ingrid

http://youtu.be/owAt7b2YjpA

http://youtu.be/DWLgtSAogNk

Sobre o filme

Roma, città aperta, na sua versão original, foi realizado por Roberto Rossellini em 1945. A ação passa-se durante a Segunda Guerra Mundial, terminada nesse mesmo ano.

Trata-se da história de um militante comunista e membro da Resistência (Marcello Pagliero), procurado pela Gestapo, que decide fugir da sua casa em Roma e procurar um esconderijo nos arredores.
Traído pela sua namorada, é alvo de uma tentativa de salvamento por parte de Pina (Anna Magnani), noiva do seu melhor amigo e pelo Padre Pellegrini (Aldo Fabrizi), mas morre à mercê das torturas da Gestapo.
Este filme foi um dos grandes marcos do cinema europeu, por ter marcado o início do neorrealismo no cinema transalpino.
O filme, muito devido à sua temática, foi o primeiro filme europeu a ser exibido nos Estados Unidos da América depois do fim da Segunda Guerra Mundial e conheceu grande popularidade.
Devido a tal, Rossellini recebeu diversos convites para filmar em Hollywood, algo que não chegou a concretizar. Este clássico foi filmado secretamente ainda numa capital ocupada pelos nazis.
Para passar despercebido, Rossellini não utilizou equipamento de som durante as filmagens. O realizador chegou mesmo a recrutar elementos da Resistência italiana para fazer figuração.
Toda a história é filmada em tom de documentário, suportado num excelente trabalho de fotografia de Ubaldo Arata, com uma narrativa e visualismo bastante crus, algo inusitado para a época e que influenciaria uma escola de realizadores que incluía nomes como John Cassavetes e Robert Altman.
O filme venceria a Palma de Ouro do Festival de Cannes em 1946. O argumento, elaborado por Federico Fellini e Sergio Amidei foi nomeado para o Óscar de Melhor Argumento Original.
Fonte: Infopédia

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